Placar foi de 56 votos a favor e 13 contra; nomeação ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União
07/06/2016 às 19:07 - Atualizado em 07/06/2016 às 19:07
O economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central, é sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado - 07/06/2016(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira a indicação de Ilan Goldfajn à presidência do Banco Central pelo placar de 56 votos a favor e 13 contra. Para que o ex-economista-chefe do banco Itaú assuma o cargo, sua nomeação precisa ser publicada no Diário Oficial da União, no qual também sairá a exoneração do atual presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini.
Segundo fonte do BC com conhecimento direto do assunto, Tombini ainda seguirá à frente do BC na quarta-feira, segundo dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando será anunciada a próxima decisão sobre a taxa básica de juros. A expectativa é de manutenção da Selic em 14,25% ao ano.
Antes do nome de Ilan ser referendado em plenário do Senado, ele foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa nesta terça-feira, após uma sabatina que durou quatro horas. Ilan, que foi diretor de Política Econômica do BC de setembro de 2000 a julho de 2003, defendeu a inflação na meta central do governo, regime de câmbio livre e a autonomia do BC.
"Temos de fato que cumprir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)", disse. Após a fala o dólar fechou em baixa de 1,20%, a 3,44 reais.
Ilan também mencionou que o sistema financeiro é sólido, consolidado e possui liquidez, mesmo diante da elevação da dívida privada de empresas. "Houve elevação da dívida privada nos últimos tempos, boa parte por desvalorização cambial. As empresas também enfrentam recessão, que reduziu receitas, e isso é um desafio. Mas acredito que as empresas vão lidar com isso da melhor forma possível", disse.
(Com Reuters)
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