Também conhecida como macela ou marcelinha do campo, a marcela (Achyrocline satureoides) é usada na medicina popular para tratar problemas gástricos e digestivos, males do pâncreas e da vesícula, colites, inapetência, disenterias, distúrbios menstruais, enjôos, náuseas e vômitos. Também são conhecidos seus poderes como sedativa e analgésica. Externamente é usada para acalmar reumatismos e dores musculares.
Estudos realizados por vários centros de pesquisas em alguns países americanos têm confirmado várias destas indicações. Experimentos em ratos comprovaram efeitos analgésicos, anti-inflamatório (a população do sul do Brasil costuma fazer gargarejo com flores de macela para inflamação de garganta) e relaxante muscular. Estudos in vitro demonstraram que a planta possui atividade contra alguns moluscos e alguns micro-organismos como Salmonella, E. coli, e Staphylococcus, comprovando em parte o motivo de ser empregada para o controle da diarréia, disenteria e outras infecções. Recentemente demonstrou-se que a macela possui ação colerética, auxiliando na diminuição do colesterol e até mesmo da agregação plaquetária.
Mas o que tem mais chamado a atenção de alguns pesquisadores são as propriedades estudadas como antiviral, antitumoral e imunoestimulante. Experimentos realizados indicaram que o extrato das flores inibiu o crescimento de células cancerosas in vitro em até 67%, mostrando um grande potencial para a elaboração de medicamentos para esta finalidade.
Texto retirado do site: http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/Guia_medicinais_M.htm
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